Chamamos de pé diabético o conjunto de alterações neurológicas e vasculares, que acomete os pés do pacientes portadores de diabete e que podem levar a complicações graves ou até mesmo à amputação.
A mudança mais comum e significativa é a perda da sensibilidade do pé, isto é chamado de neuropatia; e está relacionada também com a diminuição da circulação sanguínea.
Isto ocorre porque o açúcar alto no sangue lesa as terminações nervosas e a parte interna das pequenas artérias do pé.
Essas alterações ocorrem lentamente, quase imperceptíveis para o paciente e quanto maior o tempo de doença, maior a chance de desenvolver o pé diabético.
NEUROPATIA DIABÉTICA:
A mudança mais comum e significativa é a perda da sensibilidade do pé, isto é chamado de neuropatia; e está relacionada também com a diminuição da circulação sanguínea.
Isto ocorre porque o açúcar alto no sangue lesa as terminações nervosas e a parte interna das pequenas artérias do pé.
Essas alterações ocorrem lentamente, quase imperceptíveis para o paciente e quanto maior o tempo de doença, maior a chance de desenvolver o pé diabético.
NEUROPATIA DIABÉTICA:
É a perda da função dos nervos do pé, principalmente da sensibilidade dolorosa e tátil. Isso ocorre em 10 % a 15 % dos diabéticos e em até 50 % dos pacientes com diabete há mais de 25 anos.
Sem sensibilidade, o paciente não percebe quando acontece um ferimento, uma contusão ou quando o calçado está machucando os dedos ou a planta do pé.
Essas lesões podem evoluir rapidamente e formar bolhas e feridas abertas (úlceras), possibilitando assim a entrada de microorganismos e causar uma infecção no pé.
O diagnóstico de neuropatia é feito pelo médico especialista através de exames que testam a sensibilidade tátil e dolorosa em diversos pontos do pé.
ÚLCERAS DIABÉTICAS:
Úlceras são feridas abertas ocasionadas por aumento da pressão local ou por ferimento (corte) na pele. Normalmente relacionadas com a insuficiência de circulação sanguínea do pé.
No paciente diabético essas lesões são indolores e aumentam de tamanho rapidamente se não forem visualizadas e tratadas precocemente.
Por ser uma ferida aberta, as úlceras podem facilmente infectar e se tornar um problema ainda maior caso a infecção invada os tecidos e alcance os ossos do pé (osteomielite). Em alguns casos é necessária a cirurgia para limpeza e desbridamento das lesões mais profundas ou até mesmo a amputação de dedos ou parte do pé para sanar a infecção.
INFECÇÃO NO PÉ DIABÉTICO:
Uma infecção em qualquer paciente com diabetes deve ser considerada grave. Abcesso, secreção purulenta, mau cheiro, área inchada e avermelhada, podem ser um dos sinais de infecção e deve ser avaliado o quanto antes por um especialista.
O paciente diabético com infecção apresenta mal-estar geral, febre alta e aumento dos níveis de açúcar no sangue, sendo difícil de controlar mesmo alterando as doses de insulina.
A falta de sensibilidade e a diminuição da circulação sanguínea dificultam a cicatrização e a chegada de antibióticos no local da infecção. Caso haja deficiência importante da circulação sanguínea do pé ou da perna, o paciente pode necessitar de uma cirurgia vascular para restaurar a perfusão.
LESÕES ÓSSEAS:
Assim como as lesões de pele, o paciente com diabetes também perde a sensibilidade para fraturas, deslocamentos ou micro-traumas ocorridos nos ossos do pé e tornozelo. Chamamos essa condição de Artropatia de Charcot e pode levar a deformidades graves se não for devidamente tratada.
A artropatia de Charcot é um dos problemas mais sérios do pé diabético. Na maioria das vezes inicia somente com um inchaço, mas pode ser precedida por algum tipo de trauma ou entorse do pé ou tornozelo.
As fraturas e deslocamentos da artropatia de Charcot são tratadas com imobilização com aparelho gessado (gesso de contato total) ou órtese por longo período de tempo. Muitas vezes a artropatia de Charcot cura sem haver a necessidade de cirurgia, mas, em alguns casos, pode necessitar de tratamento cirúrgico para fixar as articulações envolvidas, remover saliências ósseas ou corrigir deformidades graves.
A falta de sensibilidade e a diminuição da circulação sanguínea dificultam a cicatrização e a chegada de antibióticos no local da infecção. Caso haja deficiência importante da circulação sanguínea do pé ou da perna, o paciente pode necessitar de uma cirurgia vascular para restaurar a perfusão.
Úlceras Infectadas |
Infecção no Pé Diabético |
LESÕES ÓSSEAS:
Assim como as lesões de pele, o paciente com diabetes também perde a sensibilidade para fraturas, deslocamentos ou micro-traumas ocorridos nos ossos do pé e tornozelo. Chamamos essa condição de Artropatia de Charcot e pode levar a deformidades graves se não for devidamente tratada.
A artropatia de Charcot é um dos problemas mais sérios do pé diabético. Na maioria das vezes inicia somente com um inchaço, mas pode ser precedida por algum tipo de trauma ou entorse do pé ou tornozelo.
Artropatia de Charcot |
As fraturas e deslocamentos da artropatia de Charcot são tratadas com imobilização com aparelho gessado (gesso de contato total) ou órtese por longo período de tempo. Muitas vezes a artropatia de Charcot cura sem haver a necessidade de cirurgia, mas, em alguns casos, pode necessitar de tratamento cirúrgico para fixar as articulações envolvidas, remover saliências ósseas ou corrigir deformidades graves.
Gesso de Contato Total |